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Qual o verdadeiro significado da palavra burocracia? A quem ela serve? O termo burocracia tem sido usado em vários sentidos: para designar uma administração racional e eficiente, para designar o seu contrário, para designar o governo de altos funcionários ou ainda para designar organização. Neste livro, as várias facetas da burocracia: poder, controle e alienação.

Constitui uma resposta às mudanças sociais e políticas dos últimos anos. As organizações são analisadas como formatos institucionais decorrentes da prática da tecnoburocracia enquanto categoria social ascendente. Acredita que o poder da tecnoburocracia deriva do controle da técnica das organizações.

A organização burocrática, dominante nas sociedades modernas, é uma estratégia de administração e dominação, fruto e berço da burocracia. Escrever sobre a burocracia é descrever um mundo em que a liberdade se apresenta não como realidade, mas como desejo permanentemente frustrado. Se é preciso entender a burocracia, é preciso também superá-la. Este título da Thomson Pioneira é hoje um clássico da teoria administrativa e da sociologia das organizações. É, ao mesmo tempo, um livro didático e crítico, que examina de forma sistemática as organizações burocráticas para, de um lado, conceituá-las e entender seu funcionamento, e, de outro, analisá-las como um sistema social de dominação a serviço da própria organização.

Os critérios que fizeram desta obra uma leitura indispensável nas escolas de Administração tiveram por base uma combinação de métodos, semelhança de idéias e momento histórico, visando uma apresentação didática. A teoria da administração recebeu contribuições e influências, das mais variadas, de importantes correntes de pensamento administrativo e também de cientistas sociais de diversas tendências.

A teoria da administração recebeu contribuições e influências variadas, de importantes correntes de pensamento administrativo e também de cientistas de diversas tendências. A classificação das escolas de administração nos permite visualizar cronologicamente estas etapas lógicas de aprendizado. "Teoria Geral de Administração - 3º Edição Revista" revela como o estudo da evolução de uma teoria e, de modo especial, da teoria da administração, é uma experiência fascinante. Os objetivos deste trabalho são apresentar importantes elementos conceituais para alunos e pesquisadores da área e elaborar uma análise crítica dos diversos estudos da teoria administrativa. Este livro, que teve como base o bem-sucedido "Teoria Geral da Administração - Uma Introdução, de Fernando C. Prestes Motta, está ampliado e revisado em parceria com a professora Isabella F. Gouveia de Vasconcelos, tornando-se leitura indispensável para estudantes, professores e profissionais da área.

Este livro se propõe a apresentar um amplo panorama das teorias organizacional e administrativa, identificando suas principais matrizes e tendências teóricas, com especial referência seu desenvolvimento no Brasil, tanto na vertente empresarial como nas áreas pública e educacional. Ele também procura identificar várias tendências e alter­nativas sur-gidas em diversos países.

Coletânea de ensaios e pesquisas de diversos autores, versando sobre o entendimento da cultura organizacional na realidade brasileira. São abordadas suas relações com os temas: cultura brasileira, figura do estrangeiro e do pai, imaginário, cotidiano, cultura popular e nossas organizações.

Este livro reúne reflexões de pesquisadores brasileiros e franceses sobre o homem como ser ao mesmo tempo individual, social e psíquico, que cria e vive no universo organizacional. É uma semente para uma reflexão que devolva ao homem aquilo que lhe é de direito: sua natureza humana.

Do ponto de vista administrativo, o fenômeno mais importante do capitalismo do nosso século é o desenvolvimento, nos países avançados, das formas de participação. Esse desenvolvimento se deve, por um lado, aos novos estágios das forças produtivas, forçando uma adaptação das relações e, por outro, às novas configurações assumidas pelo equilíbrio de forças entre a classe operária, o empresariado e a alta burguesia pública e privada. As formas de participação, entre as quais a mais avançada é a co-gestão, coincidem como desenvolvimento do capitalismo burocrático.

Nos últimos anos, um grande número de estudiosos das organizações tem escolhido a autogestão como objeto de pesquisas. Esse interesse está diretamente ligado ao gigantismo das organizações burocráticas. Elas têm sido criticadas por muitas razões. São especialmente importantes as críticas às organizações burocráticas, enquanto instâncias de controle social, que invadem todas as esferas da vida, passando pela produção, política ideologia, chegando até o lazer. Ocorre que a característica fundamental da administração burocrática é a heterogestão e sua única alternativa radical é a autogestão. É dessa forma que deve ser entendida a atualidade da proposta autogestionária neste final do século XX.

"O Autor apresenta-nos um quadro amplo e fascinante do processo político brasileiro de, que tem como principal protagonista sua classe dominante: a burguesia local. Utilizando ampla e atualizada bibliografia, ele procura analisar e tornar compreensível uma realidade que é por sua própria natureza complexa e contraditória. E logra êxito nesse intento, na medida em que vai desenvolvendo seu pensamento com liberdade, sem se preocupar com uma sistematização que só empobreceria a análise” Luís Carlos Bresser Pereira- 1979